quarta-feira, novembro 01, 2006

O nosso tempo

Tempo que ficou lá atrás no tempo, mas que bate à porta da nossa lembrança... bem aqui no nosso presente...
Tempo que se tem, quando se quer o tempo todo...
Tempo que nunca existe, quando não se quer...
Tempo que se tem, mesmo quando se diz "não tenho tempo"...
Tempo que nunca chega...
Tempo que se vai embora e não volta...
Tempo de dizer "acabou o nosso tempo"...

... e no dia seguinte, ela não acordou. Dessa vez não houve mais tempo.
E o engasgo dolorido daquele momento negligenciado foi levado por aquela que se foi... e amargurado para sempre dentro do coração daquela que ficou.
Sophie

5 Comments:

Blogger Embryotic SouL said...

Nas tuas palavras encontrei o amor por alguém que já partiu...senti um arrepio...fizeste-me lembrar e hoje mais uma vez...a falta e saudade que me faz a falta duma pessoa que me era muito querida. Obrigado e uma forçinha para ti...

Um bj muito sentido

quarta-feira, novembro 01, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não existe maior dom do que aquele de vestir as palavras com a nossa emoção e permitir que os outros nos vejam como se fosse com os nossos próprios olhos.
O meu beijo para ti, SEMPRE!

quarta-feira, novembro 01, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ainda te dói muito, não é? Ainda não fizeste o teu luto... ainda não aceitaste; mas tens que o fazer!
Sabes que se precisares de mim, estou aqui, onde sempre estive.
Um beijo enorme para ti.

quinta-feira, novembro 02, 2006  
Blogger Sophie said...

Ainda estou um pouco anestesiada com a sua partida, mas sofro. Chego a sentir alívio por sabê-la finalmente sem dores, mas começo a sentir saudades...
... guardo na lembrança a imagem física e moral intocada de alguém que se ama.

quinta-feira, novembro 02, 2006  
Blogger Teresa Durães said...

o corpo habitua-se à dor e à solidão.

para desabituar é necessário... desabituar

beijos

sexta-feira, novembro 03, 2006  

Enviar um comentário

<< Home