No amor, tudo se constrói
Eu estou aqui.
No mais solitário e
reservado canto da
minha vida.
A olhar para o
computador
Enquanto a minha mente
sussurra palavras ao
teclado,
no mais discreto
improviso.
Mas, o meu pensamento
voa...
Sinto que ele pode
viajar quilómetros em
apenas alguns
segundos...
A paixão, a distância apaga.
O amor, a distância acende.
A paixão passa,
enquanto o amor
continua.
Na paixão a gente ri.
No amor, a gente também ri, sorri e, às vezes,
chora.
A paixão não tem limites.
O amor tem obstáculos.
Na paixão a gente se dá.
No amor a gente se entrega.
Na paixão faz-se sexo.
No amor, fazemos e recebemos amor.
Na paixão tudo são momentos.
No amor tudo é vida.
No amor, tudo se constrói.
Sophie
4 Comments:
O teu poema retrata muito bem sentimentos intensos: amor e paixão.
Comparativamente procuras destacar o que é característico num ou noutro, sem substimar nem sobrevalorizar um ou outro.
Mas,claro está, é no amor que tudo se constrói...
De sofrimento em sofrimento, no amor é que assenta o processo de continuidade e crescimento, o amor marca um trabalho em progresso...
O amor requere sempre uma maior entrega e investimento na luta pela conquista do outro...
Um grande beijinho de boa noite.
L.
Bom dia Sophie, o amor faz parte da nossa vida, sem ele não vivemos, assistimos. Mas o amor junto com a paixão é um dos segredos da felicidade, esse eu persigo-o. A solidão também nos é imprescindivel se a soubermos usar para ouvirmos o nosso coração.
Beijinhos para ti e uma boa semana.
O AMOR e a diferença entre ele e a paixão, num enunciado perfeito.
Gostei.
Um abraço
Nas tuas palavras encontro o Amor e a Paixão unidos fora da razão. A paixão tem explicação (aquela coisa parva de termos sempre que arranjar uma explicação para tudo), paixão é atração, é pulsação, é desejo, é pressa de amar
o Amor, o Amor não tem pressa nenhuma. Não se explica. Não tem razão absolutamente nenhuma, é magia, é um saborear e descobrir e proteger e sentir
de repente abres os olhos e vês o mundo como nunca viste, até as cores estão diferentes
Um beijo Sophie
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