Caminhada
Há mais latitude no olhar quando se aceitam as incógnitas dos mapas interiores. Não temos que desbravar todos os terrenos virgens. Alguns estão destinados a permanecer assim, selvagens cá dentro, a semearem dúvidas que nos fazem partir em busca de respostas lá fora.
E por cada resposta nasce um novo enigma. É o que nos faz mover. Tactear, procurar e saber onde não pisar.
Há poços de beleza nas coisas que não têm nome nem rótulo. Guardadas em frasquinhos, bombeadas pelo nosso motor, a conduzir-nos ao mundo das sensações. Como uma página em branco que só faz sentido se a soubermos ler assim.
3 Comments:
Só há uma maneira de te ler: com gosto.
"Como uma página em branco..." E quão difícil é, tantas vezes, conseguirmos olhá-la assim.
Um abraço
Lindo...
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