terça-feira, janeiro 23, 2007

Confissão


Tenho por vezes breves momentos de firme certeza de que tudo o que me é essencial em cada dia para viver, me é absolutamente secundário. Na verdade, trata-se de uma sensação, porque não tenho a certeza, de quase nada e quase nada me interessa verdadeiramente. Uma sensação estranhíssima de que se morrer amanhã quero que hoje quase nada me interesse verdadeiramente. É então que sinto um quase desejo de ter permanentemente esta lucidez. Despreocupadamente deixar-me passear pelas horas e esperar por esse momento.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esperar pela morte?!
Prefiro a angústia dos últimos dias, mesmo que primeiros.
Prefiro a importância dos momentos, mesmo que não únicos.
Prefiro a cor e o sabor das palavras, mesmo que repetidas.
Prefiro as vozes de luta, mesmo que inglória.
Sei lá...
Preferia dar-te um presente.

quarta-feira, janeiro 24, 2007  
Blogger lisa said...

A morte é uma coisa que me assusta, por isso prefiro não pensar nela...
vivo um dia de cada vez mas como se fosse o último...

beijo.

quarta-feira, janeiro 24, 2007  
Blogger Rosa Silvestre said...

Mesmo que viver seja sofrimento, temos que viver, preferencilmente um dia de cada vez porque o sofrimento não dura sempre ... acredito que após uma tempestade vem sempre a bonança!
Coragem de uma amiga que já enfrentou muitas tempestades e atrás delas vieram sempre as bonanças!!!!!!!

domingo, janeiro 28, 2007  

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