Agora...
ou se me arrependo de algo,
simplesmente sei e porque tento explicar o melhor que sei,
sei porque sinto.
Não sei porquê mas tenho saudade de tanto... de nada,
apenas resta, e se pode recordar o que se passou, é passado.
O que não se disse já não se o pode fazer,
o que não foi feito, já não será sentido da mesma forma.
Trindade passada,
tempo de mudança,
descoberta do pecado por desejo provocado,
medos, tantos medos...
Tenho saudade, ai se tenho saudade,
gosto de estar aqui a recordar,
tentando perceber porque de tantos me tive de separar.
Posso até com isto um pouco sofrer,
mas por alguma coisa valeu pelo menos ensinou-me a viver.
Agora em que nada é como naquela película da minha vida,
é como se tivesse desaprendido como é viver,
ou se nesta fracção de tempo eu até soubesse o suficiente para estar aqui a falar do que é viver. Neste teatro existem cenas que passam demasiado depressa,
outras irritantemente devagar,
ainda umas em que podemos alterar o texto,
outras que mais apetece sair de cena antes que o tempo acabe e a cortina se feche...
12 Comments:
Querida Sophie todas as nossas vivências são aprendizagens que nos permitem refazer/reescrever a nossa "história". Há sempre um tempo para reflexão que eu quase que me atrevo a encará-lo como um esboço em que nada é definitivo e tudo ou parte é susceptível de modificação e outro tempo de decisão, renovação, inovação ...
Gostei deste teu monólogo sentido que nos toca assim..serenamente.
Um beijo
Parece que é, Sophie, mas não é.
A vida é uma aventura nossa junto com uma "carrada" de acasos que se sucedem sem pedirem licença nem opinião...
Desejo-te um ano de 2007 cheio de acasos ... felizes!!
Um beijo ternurento.
Primeiro é doloroso, a seguir saudoso, depois lembrança apenas, que se prolonga, cada vez mais distante, até ao esquecimento.
Um abraço
Ai a saudade, essa doença que mina por dentro...O que poderíamos ter sido e não acontecemos não é? Como te entendo minha amiga como partilho as tuas palavras. Mas os dias avançam, virá a primavera pujante e plena de força, plena de luz, então nós redescobrimos as forças e revivemos outra vez, e assim sempre em estados de alma cíclicos.
Abraço neste ano que dá as primeiras passadas a passos largos já.
Fica... para voltares... para partires.. fica...
Beijos.
Quando não há nada mais a ser dito, silência. Quando não há mais nada a ser feito, permite apenas ser, apenas estares na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.
Confia no teu coração. Nada é mais gratificante que ver alguém emergir da escuridão, apenas por haver acreditado na existência da luz. Ela sempre esteve presente! era só abrir os olhos...
Quando tentares algo de novo na vida, tenta para valer, muda, arrisca-te e vive intensamente.
Quando precisares de um amigo, lembra-te de mim, estarei aqui a torcer por ti e pela tua felicidade!
Beijos, muitos.
FS
Mais um pensamento muito único somente como a Sophia o sabe, e muito bem, transmitir!
A separação é sempre dolorosa mas ficam sempre recordações, essas recordações permitem-nos viver e "emprurram-nos", solenemente ou não, para a frente, fazendo-nos crescer!
Um beijinho grande para ti, Sophie!
Eu tenho saudades...Tantas tantas tantas tantas...Mas tu sabes não é?...
Beijo de amiga, também com saudades
A.
fica o desejo de um Novo Ano
mais brando.Que esse coração receba finalmente o amor que tanto merece.
...já foi...passou.
Antes que feche...vamos.
Abraço da ana.
Um 2007 mágico e cheio de amor querida.
Beijinhos
***
E quando a cortina se fechar, eu aplaudo e peço bis.
Beijo.
Parece-me que é na dor da ausência que se escrevem as melhores palavras... Gostei!
:)
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