sexta-feira, dezembro 15, 2006

Ausência

E ela passava os dias a sentir uma falta. Muita falta. E, esta falta aumentava quando chegava a noite. Não sabia porquê. Uma ausência forte. Uma sede. Insaciável. Que nascia nela. Não sabia de onde. Uma saudade. Exagerada. Não sabia de quem.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Passeou junto ao rio,
Passeou junto ao mar,
Deixou-se morrer de frio,
Deixou-se morrer de amar...

Deixou-se iluminar pela Lua,
Deixou-se na noite a vida inteira,
Passeou sem saber que estava nua,
Passeou sem saber qual a canseira...

Quis voar junto ao Sol quente,
Quis cantar esta inquietação,
Adormeceu só, no meio de tanta gente,
Adormeceu quieta, sem dor nem perdão...

Adormeceu chorando palavras escolhidas,
Adormeceu porque tudo era sonho
Quis-te em mim, em viagens loucas e perdidas,
Quis-te em mim e em mim te ponho!

sábado, dezembro 16, 2006  
Blogger maestropeter said...

sabes verdadeiramente de quêm....

mas olha à tua volta, não fazem falta, mas estão lá...

a noite será boa conselheira????

beijokas

sábado, dezembro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

AUSÊNCIA

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua

Sophia de Mello Breyner

Acho que diz tudo...
De quem, é com cada um de nós! Por acaso, acho que sabemos...

Beijo Ana

domingo, dezembro 17, 2006  
Blogger Um Poema said...

Mas toda a falta, com o passar do tempo, esmorece. Só a falta do próprio "eu" permanece. É esse reencontro que importa promover. Um abraço

segunda-feira, dezembro 18, 2006  
Blogger Angel said...

Desejo-lhe um fim de semana muito bom com muita paz...e muitos sorrisos...beijos...e com Sonhos...claro..=)

sábado, outubro 13, 2007  

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