terça-feira, setembro 12, 2006

Quando se fala ao vento e não há resposta

O vento hoje fez-me companhia.
Não falei nada, apenas me deixei estar a olhar para o Horizonte a escutar a minha voz bem longe dali.
Não procurei achar-me, mas procurei perder-me, lançar a minha chave para longe de mim, para acordar deste silêncio.
Mas ali fiquei... perante a minha solidão, incomodada com o silêncio do mundo. Não andei, não fugi.
Deixei-me estar. Com o tempo a passar, a tarde a esquecer-se no outro lado do Horizonte, aquando do sol a pôr-se.
Não sei mais o que quero perder, para poder achar com mais força.
Não sei dizer que estou sem palavras; que prefiro o silêncio que nada diz.
... talvez seja assim mesmo...
não dizer nada... esquecer apenas.

Sophie

6 Comments:

Blogger Embryotic SouL said...

Gostei do post,muito sentido...cá voltarei.
bjs

terça-feira, setembro 12, 2006  
Blogger joão marinheiro said...

E como eu gosto do silêncio. Existe em nós demasiado ruido. Um ruido de fundo que nos entorpece a audição. Deveria existir um momento em que tudo fosse silêncio em nós.
Um momento para poder-mos escutar-nos pelo lado de dentro.
As palavras que bailam.
As palavras que flutuam na emoção e se perdem no ruido.
O silêncio é de ouro, e nós limitamo-nos a imitações de vil metal dourado...
Abraço com o susurro do vento nas velas...

terça-feira, setembro 12, 2006  
Blogger Teresa Durães said...

custa a passar.

mas passa.
devagarinho, vai passado
não te esqueças de ti.
o vento às vezes fala inesperadamente.

boa noite para ti

terça-feira, setembro 12, 2006  
Blogger cloinca said...

A mim hoje faz-me companhia o vento... a chuva...mas chuva e ventos de tempestade... que passam por mim com uma fúria incontrolável... e que não me deixam acalmar...
Enfim... O vento que leve pelo menos a tristeza...

quarta-feira, setembro 13, 2006  
Blogger PAULO SANTOS said...

ficaram por dizer as palavras que em murmurio lanças-te no vento...
sei que foram muitas...
Estes silencios que matam.

um beijo

quarta-feira, setembro 13, 2006  
Blogger Um Poema said...

Confidência silenciosa, conversa com o próprio interior, ou desabafo de solidão... sentido e bem interesante.
Um abraço

domingo, setembro 17, 2006  

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