Quando se fala ao vento e não há resposta
O vento hoje fez-me companhia.
Não falei nada, apenas me deixei estar a olhar para o Horizonte a escutar a minha voz bem longe dali.
Não procurei achar-me, mas procurei perder-me, lançar a minha chave para longe de mim, para acordar deste silêncio.
Mas ali fiquei... perante a minha solidão, incomodada com o silêncio do mundo. Não andei, não fugi.
Deixei-me estar. Com o tempo a passar, a tarde a esquecer-se no outro lado do Horizonte, aquando do sol a pôr-se.
Não sei mais o que quero perder, para poder achar com mais força.
Não sei dizer que estou sem palavras; que prefiro o silêncio que nada diz.
... talvez seja assim mesmo...
não dizer nada... esquecer apenas.
Sophie
Não falei nada, apenas me deixei estar a olhar para o Horizonte a escutar a minha voz bem longe dali.
Não procurei achar-me, mas procurei perder-me, lançar a minha chave para longe de mim, para acordar deste silêncio.
Mas ali fiquei... perante a minha solidão, incomodada com o silêncio do mundo. Não andei, não fugi.
Deixei-me estar. Com o tempo a passar, a tarde a esquecer-se no outro lado do Horizonte, aquando do sol a pôr-se.
Não sei mais o que quero perder, para poder achar com mais força.
Não sei dizer que estou sem palavras; que prefiro o silêncio que nada diz.
... talvez seja assim mesmo...
não dizer nada... esquecer apenas.
Sophie
6 Comments:
Gostei do post,muito sentido...cá voltarei.
bjs
E como eu gosto do silêncio. Existe em nós demasiado ruido. Um ruido de fundo que nos entorpece a audição. Deveria existir um momento em que tudo fosse silêncio em nós.
Um momento para poder-mos escutar-nos pelo lado de dentro.
As palavras que bailam.
As palavras que flutuam na emoção e se perdem no ruido.
O silêncio é de ouro, e nós limitamo-nos a imitações de vil metal dourado...
Abraço com o susurro do vento nas velas...
custa a passar.
mas passa.
devagarinho, vai passado
não te esqueças de ti.
o vento às vezes fala inesperadamente.
boa noite para ti
A mim hoje faz-me companhia o vento... a chuva...mas chuva e ventos de tempestade... que passam por mim com uma fúria incontrolável... e que não me deixam acalmar...
Enfim... O vento que leve pelo menos a tristeza...
ficaram por dizer as palavras que em murmurio lanças-te no vento...
sei que foram muitas...
Estes silencios que matam.
um beijo
Confidência silenciosa, conversa com o próprio interior, ou desabafo de solidão... sentido e bem interesante.
Um abraço
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