Apresento-me
Penso demais... às vezes.
Nada me basta e tudo me prende, perante a intranquilidade da minha vida.
Antes os sonhos eram climatizados com o azul do mar...
Os momentos passam por nós num antes e num após. Antes tecia a alegria nas ondas do mar e embalava-me na areia dourada... e era inesquecível...
Mas após a dor já não olho da mesma maneira. Já não corro pela praia à procura de sonhos e caminhos para sonhar, cresço consciente das minhas diferenças mais apertadas... prisioneira dos medos e dos sentimentos.
O meu tesouro é ser rebelde. Desafiar a noite mais calma e deixá-la a olhar para as minhas divagações de miúda.
Acho que ainda não consegui crescer. Apenas fiquei sentada no pêndulo do relógio do mundo, agarrada à minha ignorância de não ser normal.
Aqueço o gelo no Inverno; invado o fogo no Verão... sou a dicotomia de opostos a degladiarem-se sem saber a razão.
E não há razão. A noite aquece a loucura, e a minha imaginação torna-se doce.
Não sei ser diferente: apenas sinto que talvez seja um pouco demais em tudo.
E a vida tem-me chateado por isso.
É uma ousadia pensar que posso desafiar o destino!
Mas ouso.
Nada aprendo a não ser, porque tudo vale a pena aprender. Errar... caír... voltar a erguer.
Pensar que este mar corre pelas minhas veias de palavras cada vez que o olho mais disperso em mim.
Mas sou eu... metade serena; metade revolta e tempestade.
Nada me basta e tudo me prende, perante a intranquilidade da minha vida.
Antes os sonhos eram climatizados com o azul do mar...
Os momentos passam por nós num antes e num após. Antes tecia a alegria nas ondas do mar e embalava-me na areia dourada... e era inesquecível...
Mas após a dor já não olho da mesma maneira. Já não corro pela praia à procura de sonhos e caminhos para sonhar, cresço consciente das minhas diferenças mais apertadas... prisioneira dos medos e dos sentimentos.
O meu tesouro é ser rebelde. Desafiar a noite mais calma e deixá-la a olhar para as minhas divagações de miúda.
Acho que ainda não consegui crescer. Apenas fiquei sentada no pêndulo do relógio do mundo, agarrada à minha ignorância de não ser normal.
Aqueço o gelo no Inverno; invado o fogo no Verão... sou a dicotomia de opostos a degladiarem-se sem saber a razão.
E não há razão. A noite aquece a loucura, e a minha imaginação torna-se doce.
Não sei ser diferente: apenas sinto que talvez seja um pouco demais em tudo.
E a vida tem-me chateado por isso.
É uma ousadia pensar que posso desafiar o destino!
Mas ouso.
Nada aprendo a não ser, porque tudo vale a pena aprender. Errar... caír... voltar a erguer.
Pensar que este mar corre pelas minhas veias de palavras cada vez que o olho mais disperso em mim.
Mas sou eu... metade serena; metade revolta e tempestade.
Sophie
14 Comments:
Errar...cair...e voltar a erguer. E voltar a correr na praia...e voltar a sonhar, continuar a acreditar, pintando cada dia com uma das cores do arco-iris, não deixando que o cinzento alguma vez tome conta de nós.
Ousa sempre...
Beijinho e bom fim de semana
eu sou assim (bom, nunca sou serena mas...)
e sendo assim aceito-me.
aceitando-me, vivo
vivendo, procuro
(como me disseram noutro dia:
- E como andam as suas angústias existênciais?
- Na mesma - Respondi
- Ah! Enquanto as tem está viva e sempre à procura de mais. Há pessoas da sua idade que pensam que já viram tudo, acomodaram-se na vida. parecem mortas.
- Eu sei. Vivem à minha volta e revolto-me com isso)
Querias ser assim????
Não queiras. É triste.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Acomodada?!
Não! Recuso-me!
Eu ouso Teresa! Sempre!
Sou rebelde como o oceano que me leva e a tempestade que me traz.
Encontro-me sem ter que fugir de mim, em pequenos passos com o vento, com o mar e com a esperança.
Eu não sei ser diferente... sou eu apenas eu.
Essa ambivalência é normal kida, é mesmo assim.
Errrar não é fácil, mas é necessário.é errando que aprendemos, por mais que isso magoe.
Bom fim de semana
Beijinho gd
***
e fazes muiiiiiiiiiiiito bem!!!!!
um beijo para ti!!!!!!
Ousar desafiar o destino... E porque não ousarias?... Se é esse o modo de aprender?... Não desistas nunca desse desafio, ou sentir-te-ás frustrada contigo mesma.
Um abraço
:)
Hoje estive a escrever sobre um relógio de pendulo. Não te tinha lido. há metáforas flutuantes nas linhas virtuais.
Eu ia jurar que tinha comentado! :(
Não seremos todos assim?
Não teremos todos essa dualidade?
Mas a vida só existe num sentido: frente - futuro!
Ou reciclamos e evoluimos e as situações mudam, deixando de nos incomodar, ou damos um empurrão no destino e tentamos construir um mundo melhor...qb e à nossa medida.
Pelo que tenho lido aqui, sei que vais consegiir vencer :)) e tb sei que tens um grande coração!
um beijinho
Van
Olá! Estou espantada! Se eu fosse escrever sobre mim quase nada era alterado... será possível encontrar aqui alguém tão parecido comigo?
"metade serena, metade revolta e tempestade"
E não aprendemos... já agora uma dica nunca te esqueças que até um pontapé no "traseiro" te empurra para a frente.
Obrigada por me teres visitado eu vou voltar sempre para te ler.
Beijinhos
~Revejo-me em cada palavra que escreves, até me "choca" no bom sentido, tanta parec~encia no nosso "eu". Eu sou assim como tu...
Não te conheço mas deixo-te um beijinho porque sei o que é ser um Tsunami...
li o comentário da Vanda
todos temos dualidades. geri-las é a parte mais difícil. Mas chega-se lá
Boa noite para ti e um beijo
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