quarta-feira, julho 26, 2006

Mãos

Existem mãos que sustentam e mãos que abalam.
Mãos que limitam e outras que ampliam.
Mãos que se abrem e outras que se fecham.
Existem as mãos que afagam e as mãos que agridem.
Mãos que ferem e outras que cuidam das feridas.
Mãos que destroem e mãos que edificam.
Mãos puras e outras que carregam censuras.
Existem mãos que escrevem para transmitir algo e mãos que escrevem para ferir.
Mãos que promovem a dor e mãos que espalham amor.
Existem mãos que se levantam pela verdade e outras que encarnam a falsidade.
Existem mãos... e mãos...
Onde está a diferença?
Não está nas mãos, mas no coração.
É a mente que dirige a mão delicada.
E agora responda-me:
As suas, quais são?
E o mais importante,
Para que são?
Já pensou sobre isso?
Sophie

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ana, as minhas mãos espalham amor.
Dá-me a tua mão, Ana.
Vem ter comigo, sabes onde estou.
Gosto muito de ti, muito mesmo.

quarta-feira, julho 26, 2006  
Blogger Um Poema said...

As mãos podem ser beleza ou aberração, delicadeza ou brusquidão, afago ou tortura. É por isso que as mãos são tão fascinantes.
Bela descrição.
Um abraço

quinta-feira, julho 27, 2006  
Blogger Jorge Cardoso said...

" Desamores

- Posso tocar na tua boca?
- Como?
- Assim, com esta mão.
- Podes.
- A tua boca é triste.
- A tua mão é triste.
- Perdoas-me por isso?
- A minha boca diz que te perdoa.
- A minha mão escuta a tua boca.

- João Lopes In Revista Egoista


Já anteriormente publicado em
Sugcrasis
e depois de ter estado
por aqui escondido
atrás deste monitor,
de ter estado
com o receio da importunidade,
a espereitar o teu agradável blog,
me retiro...
Sugcrasis

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sábado, julho 29, 2006  

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