Voltar a dormir não era solução, nem tão pouco tinha sono para cerrar de novo as pálpebras e entrar na terra, na ilusão sobre a realidade ( passada, actual ou presumida).
Manter o corpo acordado assustava demais.
Simplesmente estilhaçava cada pedaço de mim, na dúvida, na (in)certeza do que sabia.
Voltar a dormir não afastaria a impotência de encontrar resposta... e manter o corpo acordado simplesmente fazia crescer um aperto no peito, na alma e na inteligência.
Não adormeci. Não acordei.
Fiquei na fronteira.
4 Comments:
Conheço essa visita por nome, a D.Angustia!
A fronteira é a linha de onde partem todas as descobertas; as vigilias Cartesianas abriram o pensamento moderno. Assim, garanto-te duas coisas: estás na berma do novo; e pensas. Xi grande.
..só os sentires nos despertam os sabores...
Apenas a passear na Raia...
Enviar um comentário
<< Home