terça-feira, setembro 11, 2007


Acordei com um medo imenso. Um terror tão grande. Uma dor sem fim.
Voltar a dormir não era solução, nem tão pouco tinha sono para cerrar de novo as pálpebras e entrar na terra, na ilusão sobre a realidade ( passada, actual ou presumida).
Manter o corpo acordado assustava demais.
Simplesmente estilhaçava cada pedaço de mim, na dúvida, na (in)certeza do que sabia.
Voltar a dormir não afastaria a impotência de encontrar resposta... e manter o corpo acordado simplesmente fazia crescer um aperto no peito, na alma e na inteligência.
Não adormeci. Não acordei.
Fiquei na fronteira.

4 Comments:

Blogger mitro said...

Conheço essa visita por nome, a D.Angustia!

terça-feira, setembro 11, 2007  
Blogger paulo said...

A fronteira é a linha de onde partem todas as descobertas; as vigilias Cartesianas abriram o pensamento moderno. Assim, garanto-te duas coisas: estás na berma do novo; e pensas. Xi grande.

terça-feira, setembro 11, 2007  
Blogger José Manuel Dias said...

..só os sentires nos despertam os sabores...

domingo, setembro 16, 2007  
Blogger paulo said...

Apenas a passear na Raia...

segunda-feira, setembro 17, 2007  

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