quarta-feira, novembro 22, 2006

Corpo e alma


Diante da minha realidade
aceno para os sonhos.
A minha sensibilidade
não tem densidade para evitar
a desagregação
e a inevitável explosão
de mim...
Nenhum mistério.
Deprimida
(sinónimo de lúcida)
carente de afecto,
abriguei-me no meu interior
e morro de frio...
Sinto no físico
o que a minha alma suporta...

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adorei o poema... alias revi todos os q postaste e esta lindo!!

So falta uma musiqinha de fundo para o teu cantinho ficar mágico!

Beijos

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Blogger paulo said...

Arranja casaco de pelo e capuz
Muitas camisolas e procura luz
Trepa pelo muro lagarto veloz
corre para a frente sê a tua voz

Parte no voo do pássaro tardio
Sê a última a pousar no sol poente
E deixa que a noite te cubra
Ou te passe rente

Amanhã é dia de outro eu
De outro céu, de outras mãos
Se triste te pareces tapa com a mão
A imagem do espelho e caça outra ilusão

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Blogger lisa said...

Não desistas nunca dos sonhos...
Porque são eles que nos dão força e esperança.

:-)

Beijo.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Blogger Rosa Silvestre said...

Lindo!E da Sophie não poeia esperar menos! Força amiga!

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Blogger Teresa Durães said...

mas passa. demora mas passa

a lucidez...

conheço.

beijo

quinta-feira, novembro 23, 2006  
Anonymous Anónimo said...

quem te ensinou a parar de respirar?

quinta-feira, novembro 23, 2006  
Blogger Esquilo said...

Bons contrastes...
É o que nos faz pensar...
Sorrir...
Andar para a frente...
Nozes muitas nozes...

sexta-feira, novembro 24, 2006  

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