quarta-feira, março 19, 2008

Há um momento em que tudo nos absorve, nos incomoda e revolta, em que o que fomos não é senão uma equação sem incógnitas, bárbara de tão estúpida.
As folhas em que me resolvo, ... que se rasguem!
Há um momento em que todos os segundos são pontos finais que se escrevem, porque se está cansada de gramáticas que nada nos podem ensinar. Os travões da vida não são senão conversas que se manda pelo ralo. Nem os pontos de interrogação têm frenesi em si.
Não há. Nada.
O todo mora na nossa cabeça e hoje eu fechei-lhe a porta. A chave não tem sentido por não abrir segredos que me amem. Os segredos não são novos.
E eu, peço o descanso eterno da ausência de pontos que me pontuam em escalas descabidas.
(Há um momento em que até as palavras que antes me alimentavam me desprezam... e um blog deixa de ter o poder de mim).

4 Comments:

Blogger just me, an ordinary girl said...

Olá Sophie, deixo-te um beijinho!

quarta-feira, março 19, 2008  
Blogger Um Poema said...

...
Uma Páscoa Feliz!

Um abraço

sábado, março 22, 2008  
Blogger Rosa Silvestre said...

Olá sofia, desejo-te uma ÓPTIMA PÁSCOA, amiga!

sábado, março 22, 2008  
Blogger joão marinheiro said...

Sophie, somos momentos não somos? Somos momentos em que somos o todo por momentos, quando olhos nos olhos vemos. E somos momentos em que somos nada. Quando os olhos se fecham, se perdem os segredos, se perdem as chaves. As palavras deixam de ter sentido. Acredita que sei como é.
Beijo Terno daqui sempre junto ao mar, demasiado frio estes dias.

segunda-feira, março 24, 2008  

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