segunda-feira, setembro 24, 2007

Azar. Não é para agradar. Nunca foi. Nada do que digo, faço ou penso.
E hoje, nesta manhã de sol com cheiro e sabor a Outono, penso. Penso e penso e penso e chego a nenhuma conclusão. Sem sono, sem cansaço, sem distracção física, não me concentro. Tão decidida, tão empenhada e não me concentro.
Uma hora, duas, três. Tudo na mesma.
"Há dias assim". Mas não pode haver. Não pode. Porque o tempo passa. A tensão aumenta estupidamente e sem fundamento, arrisco dizer que virei a concluir.
Quero apenas o que sempre quis.
Ser eu. Com tudo quanto isso implica.
E como custa às vezes ser de outra maneira.
Mesmo que o não queira.

2 Comments:

Blogger FRANCO said...

ser ou não ser
eis a questão...
tentar ser,não conseguir ser
serei ou não?
Temos que ser o que somos
para que ao sermos,somos aquilo que queremos.

quinta-feira, setembro 27, 2007  
Blogger paulo said...

Entre nós e as coisas sabemos medir distância. Entre nós e os outros, calcular. Entre eu e eu não há prespectiva. Assim, os outros são o nosso espelho e as coisas o contra-peso. A auto-análise perfeita implica o isolamento total. É mesmo assim. Somos mundo, sentimos o mundo, mas não sabemos quanto. A não ser que nos digam. Tu para mim pesas. Xi.

quinta-feira, setembro 27, 2007  

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