Fecho a porta atrás de mim
Às vezes é preciso desistir.
Deixar para outro.
Ouvir palavras diferentes.
Procurar melhor ângulo.
Uma tentativa de falhas.
Acertadamente planeadas.
Por aquele acaso que ninguém entende.
Às vezes há jogadas de soletrar.
Letras desconhecidas.
A conformidade de uma contradição.
Às vezes é preciso repetir.
Reformular.
Na imaterial procura do outro.
De um mesmo.
Que não sendo parte de nós é simplesmente um todo.
E às vezes, só às vezes, vislumbra-se em tonalidades mais ou menos viciadas.
Um sapo.
Fragmento.
Fachada de um Principe deposto.
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Fachada de um Príncipe deposto
Pelo Rei seu Pai, ou um desgosto
O mando agora jaz, e o manto roto
E a princesa já não chora, tem outro rosto
O sapo na lagoa ainda espera
O beijo redentor a outro dado
Mas não faz mal, o sapo é sapo
A princesa é o real, e manda o fado
Às vezes.
Mas tantas as vezes.
Diria mesmo. Demasiadas vezes...
Abraço para ti
São teus olhos madeixas toscas de pétalas de orquídeas...
... aos poucos vou tendo a noção dos riscos azuis do teu casaco. De como mexes no pano do sofá onde te sentas. Olho-te todos os dias. Estás sempre igual, mesmo qie aquilo que está para lá de ti, seja turvo e movediço. Aos poucos vou tendo a noção de como o teu sorriso mostra vincos do teu rosto e retenho esses segundos, nos meus dias parecidos aos teus. Aos poucos vou tendo a noção das pequenas gotas que caem dos teus olhos. Páro diante de ti. Deténs tudo.
És LINDA!
A maldade esconde-se sempre atrás de uma bela face.
Amar significa entregar-se por inteiro.
Sonhar é preciso.
O julgamento alheiro não é importante, o que realmente importa é a paz interior.
O nosso SER é livre.
Um beijo enorme para ti.
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