segunda-feira, novembro 27, 2006

Assim


Sai de dentro de mim
Seria esse o meu fim?
Ou iria eu de encontro
Ao meu reencontro?
Por caminho tão incerto
Fiquei sem rumo,
Numa busca delirante,
Momento tão cruciante.
E fui em busca do meu eu,
O caminho era tão breu.
E num desânimo tão profundo
Sentei-me ao pé do mundo.
Não havia flores, nem cores,
Estava envolta em dores,
Peito estraçalhado,
Coração dilacerado.
De repente um vento forte,
Parecia anunciar-me a morte.
E sem pestanejar,
A ela me resolvi entregar.
E foi assim que eu disse adeus,
Aos dissabores meus.
Assim eu renasci,
Assim me fiz feliz.

5 Comments:

Blogger maestropeter said...

belissimo poema

não tenho palavras

beijokas

segunda-feira, novembro 27, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Porque a felicidade é uma coisa tão nossa. É tão diferente de uns para os outros. Mas no fundo o que interessa é que cheguemos lá.
Espero que estejas cada vez mais perto dela querida Ana. Eu cá vou tentando, não sei bem por que caminhos, mas tentando...

Beijo querida amiga

segunda-feira, novembro 27, 2006  
Blogger Rosa Silvestre said...

Belo poema!um beijinho!

segunda-feira, novembro 27, 2006  
Blogger DIGNIDADE said...

Olá!
Muito bonito!
É sempre triste ver morrer algo, especialmente se esse algo leva um pedaço de nós mas, tal como a fénix que renasce das cinzas, o nosso Eu, tem que se reerguer, vezes sem fim...e em cada recomeço, estamos mais "pobres" mas mais fortes...
E tu és já tão forte!
Mas continuas a entristecer-te com as despedidas desse teu Eu mais íntimo, mais exposto às intempéries, mais solitário e perdido...mas igualmente belo.
Um bj!

terça-feira, novembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

assim voltas a chover para os outros, como ondas saborosas de regresso aos pés frios...

terça-feira, novembro 28, 2006  

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