Assim
Seria esse o meu fim?
Ou iria eu de encontro
Ao meu reencontro?
Por caminho tão incerto
Fiquei sem rumo,
Numa busca delirante,
Momento tão cruciante.
E fui em busca do meu eu,
O caminho era tão breu.
E num desânimo tão profundo
Sentei-me ao pé do mundo.
Não havia flores, nem cores,
Estava envolta em dores,
Peito estraçalhado,
Coração dilacerado.
De repente um vento forte,
Parecia anunciar-me a morte.
E sem pestanejar,
A ela me resolvi entregar.
E foi assim que eu disse adeus,
Aos dissabores meus.
Assim eu renasci,
Assim me fiz feliz.
5 Comments:
belissimo poema
não tenho palavras
beijokas
Porque a felicidade é uma coisa tão nossa. É tão diferente de uns para os outros. Mas no fundo o que interessa é que cheguemos lá.
Espero que estejas cada vez mais perto dela querida Ana. Eu cá vou tentando, não sei bem por que caminhos, mas tentando...
Beijo querida amiga
Belo poema!um beijinho!
Olá!
Muito bonito!
É sempre triste ver morrer algo, especialmente se esse algo leva um pedaço de nós mas, tal como a fénix que renasce das cinzas, o nosso Eu, tem que se reerguer, vezes sem fim...e em cada recomeço, estamos mais "pobres" mas mais fortes...
E tu és já tão forte!
Mas continuas a entristecer-te com as despedidas desse teu Eu mais íntimo, mais exposto às intempéries, mais solitário e perdido...mas igualmente belo.
Um bj!
assim voltas a chover para os outros, como ondas saborosas de regresso aos pés frios...
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