Quando se calam as palavras, os silêncios enchem os espaços.
No eco das ruas, recolho résteas da tua memória desfeita em obscuridades;
tomo-as e elas escoam-se por entre o concâvo das mãos, vazias da tua ausência.
Derramam-se em gotas translúcidas no meu olhar.
Desencontro-me caminhando no viés dos afectos, sentindo à beira das palavras, o silêncio.
Fundo-me nas palavras que me atravessam o caminho. Agarro-as ou agarram-me e juntas rasgamos espaços onde riscamos imagens, impregnadas de contornos suspensos da ausência dos sentidos...
3 Comments:
faz do silêncio...a presença...
Nem sempre a ausência...quer dizer esquecimento..para variar gosto muito de te ler..ainda não yinha tido oportunidade de desejar um Bom Ano..espero que tenhas entrado da melhor forma...um beijinho com muitos Sonhos
Olá Sophie, vim desejar-te um bom ano e perdi-me por aqui. É sempre um prazer ler-te!
Um beijo.
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